Cenário político fervilhando!

Basta darmos uma escapadinha daqui para as coisas em Medianeira virarem uma verdadeira balbúrdia. Até mesmo quem costuma acompanhar apenas de relance a política municipal acabou tomando conhecimento dos últimos fatos.

O vídeo postado no YouTube, assistido por mais de 4 mil pessoas, resume a última cena do nosso circo político:

O pior de tudo é que uma associação do município - a ACIME - tomou as dores da população e fez um ato louvável de protesto e repúdio ao ato dos digníssimos vereadores que, ao que tudo indica, não percebem a situação de calamidade em que se encontra o poder público municipal, se permitiram um reajuste na remuneração em percentual exorbitante (cerca de 40%), que chega a ser uma ofensa ao trabalhador assalariado que no último reajuste, teve acrescido um percentual menor que 7% em seu salário mínimo.

A democracia implica na liberdade de protesto dos representados contra os atos de seus representantes.

Como resultado, o nobre presidente da Câmara fez os presentes se absterem de protestar contra o voto dos vereadores, porque aquela casa é uma democracia. Ora, a democracia implica justamente na liberdade de protesto dos representados contra o ato de seus representantes!

Mas a pior reação surgiu após a afamada sessão e quando a indignação pública tomou grandes proporções. Os ilustres representantes do povo medianeirense planejaram uma retaliação contra a dita associação e tramaram a suspensão do título de utilidade pública concedido ao Observatório Social - entidade que surgiu com o apoio da ACIME e promete fiscalizar de perto a atuação dos Poderes municipais.

Chegamos definitivamente ao fundo do poço. O número de visitantes deste blog (já passamos dos 2 mil), o teor dos comentários que nos são enviados, e o número de visualizações do vídeo acima postado comprovam que grande parcela da população está insatisfeita. Contudo, ainda me pergunto o que mais é preciso acontecer para que o povo vá para as ruas (esburacadas), proteste em frente à Câmara, ao Fórum ou seja lá onde for preciso para que os representantes abram espaço para outros com mais identidade com os anseios da população, ou entendam de uma vez por todas que estão lá para nos representar, e não agir contra nós?

Alguma coisa muito estranha está acontecendo em Medianeira com relação às liberações para áreas de loteamento. O comentário não é novo e com frequência está nas rodinhas de debates. Algumas empresas (leia-se imobiliárias) conseguem a autorização do Poder Público para lotearem terrenos com uma velocidade surpreendente, enquanto outras empresas do mesmo ramo penam para conseguir o aval da administração.

Já que o mesmo processo deve - ou deveria - ser adotado para qualquer empresa e qualquer loteamento, as discrepâncias chamam a atenção e acendem a luz amarela: tem coisa de errado por aí. Estaremos de olho...

Só para lembrar, não faz muito tempo que os vereadores aprovaram lei impondo a necessidade dos loteamentos passarem, também, pelo crivo do legislativo. 

É muito lobo para pouco cordeiro.

Enquete - resultado

O Medianeira em Foco realizou uma enquete junto aos seus leitores e perguntou:

O que você acha sobre a FEMULT ser realizada na praça central de Medianeira?

O resultado apresentou um empate, de modo que 40% dos leitores que responderam à enquete, manifestaram-se contra a ocupação da área central, pois causaria tumulto na cidade. O mesmo percentual de leitores responderam que existem lugares mais apropriados.

Desta forma, 80% das respostas foram desfavoráveis à realização da FEMULT na praça central do município, medida que foi apoiada por apenas 20% dos leitores que responderam à pergunta.

Pelo número da amostragem (apenas 15 participações), a pesquisa não se reveste de importância estatística suficiente para imprimirmos uma noção de qual é a aceitação geral do público de Medianeira, o que nos impede de direcionar este resultado aos organizadores da feira. Por essa razão, quando este blog tiver um tráfego mais intenso de leitores, voltaremos a colocar em apreciação esta questão para, então, com dados mais consistentes e relevantes, encaminharmos a resposta aos maiores interessados. 

De pronto, agradecemos a todos os que participaram dessa enquete. Semana que vem lançaremos nova pergunta. Contamos com a participação de todos os leitores.

Coluna semanal do Medianeira em Foco na qual são pontuados três fatos: um merecedor das mais ácidas críticas; um que está chamando nossa atenção e deve ser observado com cautela; e um que merece nossos aplausos. Não esqueça de deixar seus comentários!

Prefeitura de Medianeira está cada vez mais isolada da população. As iniciativas uma vez rotineiras, como reuniões do orçamento participativo e a descentralização dos serviços já não ocorrem mais. Para piorar, até o prefeito anda meio sumido!

Inundações estão assustando moradores da região de baixada próxima ao rio Bolinha. Nas últimas chuvas o nível d´água acabou invadindo residências e causando danos materiais. Há quem atribua a situação à sobrecarga de redes de coleta de água pluvial ligadas ao rio Bolinha.

Cooperativa Lar foi a homenageada da categoria agronegócio no Prêmio Valores do Paraná Faciap 2010, em evento realizado na sede da FACIAP - Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná em Curitiba.

Trânsito de Medianeira está caótico!

O título deste post pode parecer exagero mas, qualquer condutor que tenha o mínimo de noção das normas de trânsito e que tenha passado nos últimos tempos pelo centro de Medianeira.

Ao que tudo indica os motoristas desta cidade criaram um código de trânsito próprio, exclusivo, diferente de tudo aquilo que se aprende em qualquer Centro de Formação de Condutores do país. E o pior é que aquele que tenta seguir as normas de trânsito vigentes geralmente são vítimas de abusos, de buzinadas, grosserias e outras atitudes menos civilizadas.

Apenas para servir de exemplo, a rotatória instalada entre a Avenida Brasília e a Avenida Rio Grande do Sul é palco de uma verdadeira disputa para ver quem consegue entrar antes do outro e, um equipamento urbano que serviria para dar ordem ao trânsito parece estimular motoristas "endiabrados" que, ao invés de reduzir a velocidade de seu veículo, aceleram ao máximo na ansia de completar o percurso antes que os seus "concorrentes".

Outro ponto crítico é um dos poucos semáforos do município, aquele localizado sobre o viaduto. Mesmo quando o sinal já está verde, é necessário aguardar os motoqueiros apressados que não se importam em avançar com o sinal já no vermelho.

Manobra de conversão correta

Manobra de conversão adotada em Medianeira

 Mas a maior invenção do trânsito desta cidade é, sem sombra de dúvida, a conversão. É quase unanimidade! Quase nenhum motorista faz a conversão em sua mão de direção. A maioria atalha pela contramão criando verdadeiros entreveiros e, como resultado, não raro vemos espertalhões que não sabem sequer dirigir esbravejar contra motoristas que estão seguindo à risca as normas de trânsito.

Fico me perguntando qual a forma de resolver a celeuma que virou o trânsito dessa cidade. A resposta certamente passa pela fiscalização eficiente. Se a desculpa sempre foi de que a Polícia Militar não tem efetivo suficiente para o policiamento ostensivo e para a fiscalização de trânsito, talvez esteja na hora de criarmos um órgão municipal para cuidar apenas do trânsito. E depois que não venham com aquela velha história de que está criada uma indústria de multas, porque da forma como está, a indústria é uma só: de péssimos condutores.

Fonte da imagem: Idetran.

Prefeitura retoma expediente normal em março

Fonte: Rádio Independência

O prefeito Elias Carrer assinou na última terça-feira (22) decreto 044/2011 que restabelece o horário de expediente dos órgãos do poder Executivo Municipal e de atendimento ao público em dois turnos.

A partir do dia 1º de março, o atendimento volta ao horário normal, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min.

A adoção de turno único na prefeitura de Medianeira aconteceu em 13 de setembro, conforme decreto 251/2010, com o objetivo de conter despesas para fazer frente aos gastos com o funcionalismo no final de ano.